domingo, 5 de setembro de 2010

A viagem do PSD (28/03/10)

Dois partidos fortes é necessário.

A maior parte dos votantes em Portugal está no centro e centro-esquerda. Se é necessário haver alternância, então o PSD deve reconstruir a narrativa e deslizar suavemente da Escola de Chicago para Krugman.
O PSD, no seu impulso de se distinguir do PS, não pode referir-se ao Estado de forma sobranceira como se a evolução do país para o Portugal moderno não se devesse, em grande parte, às politicas e aos serviços públicos que as implementaram. «Liberalices» e neoconservadorismo podem dar um ar modernaço ao discurso mas, a meu ver, não têm plateia nem votos.
Se não, então podemos vir a assistir ao predomínio partidário tão ao gosto da 1.ª República que o país não precisa . É necessário substituir a politica reles pelo confronto de projectos.

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